E a paixão acaba como um brinquedo velho e esquecido.

As vezes me pergunto, porque nós nos prendemos a tão pouco? Desde que nascemos ficamos grudados a coisas insignificantes, que talvez não façam diferença, por exemplo um brinquedinho qualquer, que estavamos brincando e largamos por um segundo, e outra criança vem, e pega, ao ver que perdemos, vamos atrás dele, fazemos birra, drama, choramos, esperniamos, mesmo tendo muitos outros brinquedos ao lado, as vezes até mais interessantes que o outro, mas queremos aquele, apenas por orgulho, porque não queremos e muito menos aceitamos perder.
Quando crescemos é a mesma coisa, ficamos presas a alguem que talvez não ‘pertença’ mais a nós, que talvez já tenha partido, e que não podemos recuperar, mesmo que essa pessoa não nos ame, não nos queira ou simplesmente nem saiba que existimos mais, nós insistimos em querer ela cada vez mais, e acabamos nem percebendo que ao nosso redor tem outras pessoas que podem nos fazer muito mais feliz, que podem nos amar muito mais do aquele ‘brinquedinho insignificante’, onde passamos tanto tempo atras dele, que perdemos além dele, os outros, que sempre estavam ali do nosso lado, mas não vimos, ou simplesmente não queriamos ver, que com o tempo ficaram cansados por serem abandonados e esquecidos a tanto tempo, e partem, para outros donos, ou simplesmente o carinho deteriora-se, como um brinquedo velho.

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